Licença-Maternidade e Paternidade: descubra como funciona!

Licença-Maternidade e Paternidade: Descubra Como Funciona!

A Licença-Maternidade e Paternidade é um direito fundamental que visa proteger a saúde da mãe, do bebê e fortalecer os laços familiares.

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No entanto, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como funcionam esses benefícios, quem tem direito e quais são as diferenças entre eles.

Além disso, embora a licença-maternidade seja mais conhecida e amplamente discutida, a licença-paternidade ainda enfrenta desafios culturais e legais para ser plenamente valorizada.

Neste artigo, vamos explorar em profundidade como funciona a Licença-Maternidade e Paternidade, os prazos, os requisitos e as recentes mudanças na legislação.

Também discutiremos a importância desses direitos para a igualdade de gênero no mercado de trabalho e o desenvolvimento infantil.

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Se você é um futuro pai ou mãe, empregador ou apenas deseja entender melhor esse tema, continue lendo!

1. O Que é Licença-Maternidade e Paternidade?

A Licença-Maternidade e Paternidade são períodos de afastamento remunerado concedidos aos trabalhadores após o nascimento ou adoção de um filho.

Enquanto a licença-maternidade é destinada às mães biológicas ou adotivas, a licença-paternidade é um direito dos pais, embora com duração significativamente menor.

Esses benefícios são essenciais para garantir que a família possa se adaptar à nova rotina sem prejuízos financeiros.

No Brasil, a licença-maternidade está prevista na Constituição Federal e na CLT, com duração de 120 dias (quatro meses), podendo ser estendida para 180 dias (seis meses) em algumas empresas através do Programa Empresa Cidadã.

Já a licença-paternidade, inicialmente de apenas 5 dias, foi ampliada para 20 dias no caso de empresas participantes do mesmo programa.

Essa disparidade ainda reflete desigualdades sociais, mas representa um avanço em direção a uma divisão mais justa das responsabilidades parentais.

Vale destacar que esses direitos também se aplicam a casais homoafetivos e pais adotivos, com algumas particularidades dependendo da situação.

A seguir, veremos em detalhes como cada uma dessas licenças funciona na prática.

2. Como Funciona a Licença-Maternidade?

A Licença-Maternidade é um dos direitos trabalhistas mais consolidados no Brasil, garantindo à mãe um período de descanso antes e depois do parto.

Esse afastamento é crucial para a recuperação física e emocional da mulher, além de fortalecer o vínculo com o bebê nos primeiros meses de vida.

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De acordo com a legislação, a gestante pode sair de licença a partir do oitavo mês de gravidez (ou antes, em caso de risco) e tem direito a receber seu salário integral durante os 120 dias seguintes ao parto.

Se a empresa aderir ao Programa Empresa Cidadã, esse prazo pode ser ampliado para 180 dias, desde que comprovada a participação no INSS.

Além disso, em casos de adoção, o tempo de licença varia conforme a idade da criança:

Tipo de LicençaDuração
Parto natural120 dias (podendo ser 180)
Adoção até 1 ano120 dias
Adoção de 1 a 4 anos60 dias
Adoção de 4 a 8 anos30 dias

Outro ponto importante é que a Licença-Maternidade é um direito intransferível, ou seja, não pode ser cedida ao pai ou a outro familiar.

Além disso, a trabalhadora não pode ser demitida sem justa causa desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, garantindo maior segurança nesse momento tão delicado.

3. Como Funciona a Licença-Paternidade?

Imagem: Canva

Enquanto a Licença-Maternidade é amplamente reconhecida, a Licença-Paternidade ainda é um tema que enfrenta resistências culturais e legais.

No Brasil, o pai tem direito a apenas 5 dias de afastamento remunerado após o nascimento do filho.

Mas esse prazo pode ser estendido para 20 dias se a empresa estiver inscrita no Programa Empresa Cidadã.

Apesar de parecer pouco comparado à licença das mães, esse direito representa um avanço na discussão sobre paternidade ativa.

Pesquisas mostram que a participação do pai nos primeiros dias de vida da criança fortalece o desenvolvimento emocional e cognitivo do bebê, além de promover maior equilíbrio nas tarefas domésticas.

Países como Suécia e Noruega já adotam licenças parentais igualitárias, mostrando que é possível evoluir nesse aspecto.

Infelizmente, muitos pais ainda desconhecem esse direito ou têm receio de solicitá-lo devido ao preconceito no ambiente de trabalho.

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Por isso, é fundamental divulgar informações claras e pressionar por mudanças legislativas que equiparem a Licença-Paternidade à materna.

4. Licença-Maternidade e Paternidade para Casais Homoafetivos e Adoção

A legislação brasileira também assegura a Licença-Maternidade e Paternidade para casais homoafetivos e pais adotivos, mas com algumas particularidades.

No caso de duas mães, por exemplo, ambas podem ter direito à licença, desde que uma seja a mãe biológica e a outra a adotante.

Para adoções, o tempo de afastamento varia conforme a idade da criança, como mostrado na tabela anterior.

O objetivo é permitir que a família tenha um período de adaptação, especialmente quando a criança vem de abrigos ou situações de vulnerabilidade.

Essas conquistas são fruto de lutas judiciais e debates sociais, mas ainda há muito a ser feito para garantir que todas as configurações familiares sejam igualmente respeitadas.

5. Por Que a Licença-Paternidade Precisa Ser Ampliada?

Apesar dos avanços, a Licença-Paternidade de apenas 5 dias (ou 20, em casos específicos) ainda é insuficiente.

Estudos comprovam que pais que participam ativamente dos primeiros meses do bebê criam laços mais fortes e dividem melhor as responsabilidades domésticas.

Além disso, a desigualdade na licença reforça estereótipos de gênero, sobrecarregando as mulheres e dificultando sua reinserção no mercado de trabalho.

Países como Islândia e Portugal já adotam licenças compartilhadas, onde o casal pode dividir o tempo de afastamento conforme suas necessidades.

No Brasil, projetos de lei buscam ampliar a Licença-Paternidade para 30 ou até 60 dias, mas enfrentam resistência de setores empresariais.

A mudança só virá com conscientização e pressão social.

6. Conclusão: A Importância da Licença-Maternidade e Paternidade

A Licença-Maternidade e Paternidade não é apenas um benefício trabalhista, mas um direito essencial para o bem-estar das famílias.

Enquanto a licença-maternidade já é consolidada, a paternidade ainda precisa de avanços para garantir igualdade de gênero e participação ativa dos pais.

Se você tem direito a esses benefícios, informe-se e exija seu cumprimento.

Se você é empregador, incentive políticas que valorizem a família.

Juntos, podemos construir uma sociedade mais justa e acolhedora para todos os pais e mães.

E você, o que acha da Licença-Maternidade e Paternidade no Brasil? Deixe sua opinião nos comentários!

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